Agora já são 49 os surfistas que morreram presos a uma rede de pesca desde 1978 no litoral do Rio Grande do Sul.
A pesca é uma atividade milenar e como tal devemos respeitar quem a pratica respeitando a legislação ambiental, sobretudo se for para sustento próprio e da família.
O surf é um esporte novo, mundialmente praticado, faz parte da evolução humana, veio para ficar e portanto não poderá ser banido ou proibido nas nossas praias.
Fica claro que ambas as atividades terão que conviver em harmonia.
Para colocar ordem no país, nos estados e nos municípios nós elegemos governantes. A eles é dado um mandato público para que entre outras coisas regulamentem e disciplinem atividades. Após a primeira morte deveria haver uma ação enérgica e imediata para que a segunda não acontecesse. Agora já são 49, mais de uma por ano, será que não basta? Será que não está comprovado que o que foi feito até aqui não funcionou? Zonas demasiadamente estreitas para cada uma das atividades, falta de sinalização obrigatória delimitando estas faixas de atividade e falta de sinalização com boias das redes de pesca são na minha opinião os três maiores pecados cometidos até aqui. Além disto, assim como são fiscalizados os motoristas nas estradas, devem ser fiscalizados e autuados os usuários que não respeitarem um a faixa de atividade do outro.
Não adianta esperar soluções de pescadores ou surfistas. Cada um defenderá a sua posição. Eles podem colaborar com a solução, mas a ação deve ser das autoridades constituídas. Esta ação deve ser célere, enérgica, antes que mais alguns percam a vida de maneira estúpida, pela simples falta de atitude daqueles que elegemos para colocar "ordem na casa".
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