terça-feira, 26 de novembro de 2013

Taim - Pantanal no Sul do Brasil


Situado na planície costeira do Rio Grande do Sul, entre a Lagoa Mirim e o Oceano Atlântico, está o Taim, uma região de terras arenosas, planas e úmidas, com horizontes infinitos e varridas por fortes ventos.

Parte da área do Taim é uma Estação Ecológica, uma unidade de proteção integral, o que significa que somente pessoas autorizadas, com finalidade de estudos científicos, podem ter acesso. Mas o Taim é muito maior do que a Estação Ecológica, cercada por propriedades rurais, com lavouras, criação de gado e reflorestamento com espécies exóticas.

No topo da única elevação que existe, às margens da Lagoa Mirim, foi erguida, em 1785, uma pequena capela, em torno da qual cresceu um povoado de pescadores, chamado Capilha.
A imagem padrão do Taim é assim: paisagem plana até onde a vista alcança, campos verdes, de vez em quando alguma figueira centenária, pequenos capões de mata em volta dos córregos e sempre muita água.



O Taim é cortado de norte a sul pela rodovia que nos leva ao extremo sul do Brasil. Esta rodovia é uma armadilha para os animais, pois desconhecem o perigo de um veículo aproximando-se em alta velocidade e diários são os atropelamentos de inúmeras espécies.



Talvez pudéssemos chamar o Taim de Pantanal Gaúcho, só que o homem do sul, além de saber conviver com a água e os campos encharcados, também teve que aprender a adaptar-se ao rigor das frentes frias que chegam da Patagônia, trazendo ventos fortes e chuvas geladas. Há, no entanto, dias ensolarados com brisas suaves e céu profundamente azul.


As aves, sobretudo as aquáticas, encontram na Estação Ecológica do Taim um paraíso protegido e ali existem em grande quantidade. É um lugar excelente para os observadores e amantes da fotografia de aves.



Não são só aves aquáticas que existem no Taim. Pequenos passarinhos, alguns deles migratórios e  também rapinantes ameaçados de extinção, como o gavião-cinza, habitam a região.



Ameaçados pelos caçadores e dificilmente avistados na década de 1980, jacarés e capivaras tiveram uma recuperação populacional impressionante. Hoje são facilmente encontrados, não só na Estação Ecológica, mas também fora dela.


Ambientes menos comuns no Taim são os capões de mato e as dunas de areia. Nos matos podemos encontrar velhos troncos cobertos por fungos e nas dunas, ossos de animais. Isto nos mostra que no Taim, assim como em todo lugar, a vida é seguida da morte.





O Pantanal Gaúcho é um lugar de contemplação. Em períodos de lua cheia, como foi a metade do mês de novembro de 2013, o ocaso do sol traz consigo o nascer da lua e quando esta desaparece no horizonte o sol surge novamente. Se este fenômeno coincide com um céu sem nuvens, não existe escuridão no pampa gaúcho.


Foto do martim-pescador-pequeno de Beatriz S. Hasenack

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Calendário RS 2014

Veja todas as páginas deste belo calendário em: www.sheditora.blogspot.com
Novo formato (30 x 60 cm) - com espaço para anotações.


terça-feira, 19 de novembro de 2013

Árvores Magníficas


Elas não estão entre as árvores mais altas do planeta, mas estão entre os maiores seres vivos, se considerarmos a superfície coberta pelas figueiras, árvores típicas do litoral do Rio Grande do Sul. Crescem preferencialmente em ambiente úmido, mas até sobre as dunas de areia elas se dão bem.




Os galhos e ramos destas magníficas árvores servem de substrato e abrigo para uma grande variedade de seres vivos. Seus frutos alimentam aves, mamíferos e insetos. Animais que vivem na solo e na água também se alimentam deles quando caem. 
Além disto a sua beleza cênica é incontestável, dominando a paisagem das planícies litorâneas gaúchas.

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Vai um conhaque?

Esta foto é de maio de 2008, ao nascer do sol, velejando a 6 nós, lá onde o Guaíba encontra a Lagoa dos Patos. A temperatura era de dois graus centígrados. 
Só um café da manhã com conhaque para aguentar! Foi o que tomamos, velejando no rumo de Tapes, onde chegamos no meio da tarde.

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Obra de arte natural


Uma ponte de verdade, linda, perfeita, fabricada pela natureza, esculpida no arenito ao longo de sabe-se lá quantos milênios, uma verdadeira obra de arte.


A intempérie continua trabalhando. Um dia ela provavelmente não existirá mais. Enquanto isto resta-nos apreciar esta magnífica obra natural, no município de Alegrete - RS.




Se desejar ampliar as imagens, clique sobre elas.