sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Calendário Temático RS 2012




Está em promoção o lançamento da S&H Editora. Um calendário temático do Rio Grande do Sul, com belíssimas imagens do nosso estado. São fotos que retratam as diferentes regiões geográficas gaúchas, através das lentes de Simone Blauth, Ita Kirsch e Walter Hasenack. Esta é uma ótima sugestão de presente que pode ser vista em detalhes em www.sheditora.blogspot.com

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Até onde chegaremos?

Para proteger o patrimônio já se fez de tudo. Cercas altas já temos há muito tempo. Depois vieram os alarmes, as cercas elétricas, as video-câmeras, tudo para assegurar que não levem aquilo que é nosso.

Mas papel-higiênico com cadeado eu nunca havia visto!

Para evitar que levem os rolos de papel, o dono de um posto de gasolina próximo a Sarandi-RS não se fez de rogado. Mandou instalar dispositivos para manter o rolo a salvo dos gatunos. Parabéns a ele. Outros simplesmente teriam deixado faltar o papel, sob o pretexto de que não adiantaria colocar papel no banheiro, pois seria roubado. Este preferiu assegurar um bom serviço aos usuários do seu estabelecimento, passando um cadeado no papel-higiênico!




domingo, 25 de setembro de 2011

Bem perto do centro


A menos de dez quilômetros do centro de Porto Alegre temos um pequeno parque que é desconhecido da maioria dos portoalegrenses, o parque Mascarenhas de Moraes. É uma área de banhado, em torno do qual há uma espécie de dique, que nos dá um ponto de observação extremamente privilegiado. Há muita vida silvestre, sobretudo aves, com destaque para as garças, que nesta época estão em frenética atividade de nidificação. O parque fica no bairro Humaitá, perto da estação Farrapos do Trensurb.



 

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Participação de falecimento revogada

O primeiro COA (Clube de Observadores de Aves) do Brasil foi fundado em 1974, em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul. O pequeno grupo de entusiastas da natureza se desfez alguns anos depois. Em 1984 um novo grupo reiniciou as atividades aqui no Estado. Várias ações alertando para a necessidade de proteger a natureza foram tomadas naquela época e entre elas houve  a distribuição da participação de falecimento (e desaparecimento) abaixo reproduzida. A intenção foi a de causar forte impacto na opinião pública, com uma mensagem pesada, noticiando o falecimento justamente da ave escolhida como símbolo do grupo naquela época, o Pica-pau-de-cara-amarela (Dryocopus galeatus), do qual o último registro datava do ano de 1928. Era quase certo que ele realmente estava desaparecido das nossas matas.



 Em 1996 o grupo se desfez mais uma vez, ressurgindo em 2009 e ativo desde então. No domingo passado alguns integrandes do COA estiveram no Parque Estadual do Turvo, no município de Derrubadas, na fronteira com a Argentina. Este parque, com mais de 17 mil hectares, é a maior área de floresta preservada no Rio Grande do Sul. A manhã estava apenas iniciando e o grupo se deslocava lentamente pela mata, observando tudo ao redor, quando alguma ave desonhecida começou a vocalizar de maneira muito vigorosa, emitindo gritos de alerta. O ornitólogo da Fundação Zoobotânica do RS, Glayson Bencke, integrante do grupo, passou a gravar aquela voz estridente. Reproduzindo a vocalização da ave, ela imediatamente se aproximou do grupo e para surpresa de todos, diante de nós estava a ave símdolo do COA-RS dos anos 80/90, o Dryocopus galeatus. A mata estava muito mal iluminada, a fotografia ficou ruim, mas era ele, aquele que havíamos declarado extinto estava ali, diante de todos nós!


Esta é uma história com final feliz e com ela podemos entender claramente que os pequenos fragmentos de ambientes naturais que ainda existem, devem ser preservados a todo custo. São o último reduto de algumas espécies, a sua última chance de sobrevivência, ou desaparecerão para sempre.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Quando a chuva acaba


Assim que a chuva acaba, pequenas pérolas enfeitam a vegetação, mas apenas por alguns minutos. Logo elas não mais existirão, são passageiras, como tudo na nossa vida e como ela também.
 
 



quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Bandeira do Rio Grande do Sul - desenho inteligente!


Saí de casa com a missão de tirar uma foto da bandeira do Rio Grande do Sul. Procurei uma bem bonita na cidade e encontrei uma enorme, linda, bem iluminada pelo sol, tremulando ao vento da (quase) primavera.
Depois, olhando as fotos, percebi algo que até agora eu sinceramente nunca havia notado. Talvez todos já o saibam e só eu é que seja o desinformado, mas agora entendi porque desenharam a bandeira gaúcha com as faixas diagonais ascendentes.
Bandeiras quando tremulam ao vento, a menos que seja um vento muito forte, não ficam na horizontal, mas assumem um formato diagonal descendente, ou seja, pendem em diagonal a partir do mastro, com maior ou menor inclinação, de acordo com a força do vento.
É interessante notar que as faixas diagonais ascendentes, compensam a posição diagonal descendente da bandeira a partir do mastro, fazendo com que a faixa central, a principal das três faixas da bandeira gaúcha, aquela que leva o brasão do Estado, assuma a posição horizontal em dias de vento. Como o vento por aqui é uma (quase) constante, o resultado é excelente. Será que isto foi planejado por quem desenhou a bandeira ou teria sido coincidência? De qualquer maneira é um desenho inteligente!
A foto a seguir mostra exatamente o que acabo de relatar.


terça-feira, 13 de setembro de 2011

Finalmente a primavera

O inverno está se despedindo. O frio já não é mais tão cruel, a chuva deu uma trégua e pelo menos por alguns dias o sol voltou a brilhar. Sem dúvida a primavera já está aí, mesmo que pelo calendário ainda não tenha chegado. Tudo em volta está florido e as aves já estão cantando antes do nascer do sol.

Já consigo ouvir o vento assobiando nos estais e o barulhinho do barco cortando a água, empurrado pelos ventos primaveris.
Falta pouco para a primeira velejada da temporada!!!

Foto: Tiane Bossle

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Aerodinâmica perfeita

Ele tem uma envergadura impressionante.

Quando se lança em velocidade é uma das aves mais rápidas que há.

 Tem a capacidade de planar horas a fio com um mínimo consumo de energia.

Controla o voo como poucas aves o conseguem fazer.

  Tem uma aerodinâmica perfeita para o voo planado.


Entre as aves há aquelas que não voam (como a ema e os pinguins), aquelas que voam mal (como por exemplo a perdiz) e aquelas que são exímias voadoras.
O albatroz é uma ave tão adaptada ao voo que permanece a maior parte da sua vida no mar, vindo à terra somente na época da procriação. Tem uma aerodinâmica perfeita, exigindo da ave um consumo muito pequeno de energia para se manter no ar.
O planar do albatroz é uma visão inesquecível. Se assemelha a um bailado no ar, um vai e vem contínuo, harmônico e gracioso, um sobe e desce sem fim.

Aves marinhas

Para sobreviver algumas pescam, outras roubam o que as primeiras pescaram. O certo é que as aves marinhas, com exceção dos pinguins que têm hábitos diferentes, são todas excelentes voadoras. O ambiente marinho não é para fracos. Somente os fortes sobrevivem.

 Gaivota

 Fragata

 Trinta-réis

 Skua

Albatroz

domingo, 11 de setembro de 2011

Albatrozes foram feitos para planar

Em voo poucas aves têm a graça, a leveza e o controle que tem o albatroz. As ferramentas para isto são asas muito longas e relativamente estreitas, condição aerodinâmica ideal para um bom planador. Quando se trata de pousar e decolar a situação é bem diferente. Asas bem mais largas e curtas são ideais neste caso, mas isto o albatroz não tem. No pouso ele tenta de todas as formas reduzir a velocidade, mas as asas esteitas só lhe dão boa sustentação com velocidades mais elevadas e com isto o toque na água é seguido de uma pequena surfada até a parada total. Se o vento for fraco, a tarefa torna-se ainda mais difícil.




Na decolagem a situação não é muito diferente. Até que o albatroz atinja a velocidade necessária para que suas asas lhe deem sustentação, ele se vale da ajuda de seus pés, que vão pedalando até que finalmente ele se eleve no ar.

Barra muito perigosa

O tempo estava espetacular para sair ao mar. O sol brilhava e os ventos eram bem fracos. A saída da barra do rio Mampituba em Torres foi muito tranquila.

Quando regressamos o vento havia aumentado um pouco e já a entrada na barra do rio Mampituba ficou mais difícil e perigosa. Vários acidentes já aconteceram ali e outros mais irão ocorrer se os molhes não forem extendidos por mais algumas centenas de metros.

Baleias em águas gaúchas

Assim como no ano passado, havíamos saído para o mar em Torres para ver aves pelágicas. Desta vez os golfinhos não apareceram, mas tivemos uma outra surpresa muito agradável. As baleias francas, que há alguns anos raramente eram avistadas na costa gaúcha, agora estão cada vez mais presentes no nosso litoral. Neste sábado uma fêmea e seu filhote divertiam-se bem próximo das ondas que quebravam na praia de Itapeva, ao sul de Torres.

Um vista privilegiada

Nos meses de inverno a única ilha oceânica do Rio Grande do Sul, a Ilha dos Lobos, recebe visitantes vindos do sul do continente. Da ilha, lobos e leões marinhos têm uma vista privilegiada da cidade de Torres. O mais importante, no entanto, é que ali eles encontram proteção e estão livres da ação nociva dos homens; espero.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Dia dos pais

Dia dos pais tem que ser assim: a gente ganha um presente e depois pega o filhinho no colo!!! (fotos: Beatriz S. Hasenack)

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Jantar a dois


Comer só é muito chato; a dois é bem mais divertido!!!


quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Perto da capital



Ao sul da capital gaúcha, bem perto da cidade, os bugios ainda vivem e procriam livremente. Graças às áreas de proteção ambiental, seu número tem aumentado.

Quem não está familiarizado com os sons emitidos pela espécie pode até se assustar com o "ronco" dos bugios. É uma espécie muito simpática de primatas, que tem sido injustamente caçada pela crença de que é transmissora da febre amarela, quando na verdade é uma vítima desta enfermidade.