A Esopo são atribuídas inúmeras fábulas, que são pequenas histórias que sempre acabam com uma moral.
Na infância eu costumava ler e reler diversas vezes um livrinho de fábulas de Esopo, sempre prestando muita atenção às ilustrações.
A fábula da disputa entre o vento e o sol, para ver quem era mais forte, me impressionava, pois aquele que à primeira vista era menos violento, menos agressivo, vencia, com a moral de que a amabilidade e a bondade são mais fortes que a fúria e a violência.
Ao que parece isto vale também para o confronto entre a arrogância do imediatismo e a humildade da paciência.
Quem poderia dizer que uma pequena e frágil plantinha é mais forte que um sólido muro de pedras? O muro se considerou obra acabada, inatingível e permaneceu inerte, arrogante. Enquanto isto a pequena planta foi crescendo com humildade, dia após dia, ano após ano. Se tornou grande e, enquanto crescia, foi lentamente envolvendo e dominando o sólido muro, sem que este percebesse. Hoje o tem dominado, subjugado, envolto em seu abraço, do qual não há como se libertar sem ser destruído.
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