segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Libélulas, libélulas, libélulas



No início eram bem poucas. Alguns segundos depois dezenas, e logo centenas. Mais alguns instantes e já eram milhares, depois dezenas de milhares, centenas de milhares, quem sabe mais de um milhão! Nada foi atacado, nada devorado, ninguém foi picado. Foi um espetáculo absolutamente inofensivo, um daqueles fenômenos que a natureza criou como se fosse só para nos encantar.
Era o final de um domingo de verão, dia de ventos amenos, de um céu plúmbeo e ameaçador, na margem sul da lagoa Itapeva.
Elas chegaram voando sobre a água. Buscavam terra firme, um lugar onde pousar, talvez apenas para descansar. O que será que motivou um agrupamento tão gigantesco e espetacular de libélulas?


Eram todas absolutamente iguais, tinham um tamanho avantajado e uma linda coloração dourada. Aves passaram voando perto delas, mas nenhuma se interessou em devora-las.
Por fim pousaram todas próximo ao solo, numa área de gramíneas altas. Ficaram ali, aparentemente só descansando, até que a noite chegou.


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